Mais uma jovem promessa da base vascaína foi vendida precocemente, principalmente para o mercado nacional, algo que machuca o coração do vascaíno. A última vez foi a de Marrony, vendido ao Atlético-MG, por aproximadamente R$ 15 milhões.
Antes dele, tantos outros, como Dedé, Mateus Vital, Luan.. e o torcedor se pergunta: Até quando o Vasco ficará preso à essa maldição?
Há ainda o caso daqueles que vão para o exterior, como Douglas Luiz, Paulinho, o mais antigo, Phillippe Coutinho, que hoje vale milhões. Mas estes ainda saem por valores mínimos, muito abaixo do que poderiam, se o clube não dependesse de uma quantia desesperada para quitar suas pendências mais básicas. Se o clube não fosse refém da má gestão.
Marrony aumentou a lista dos jovens cedidos a clubes brasileiros, além de reforçar adversários do cenário nacional, o Vasco ainda recebe um valor muito aquém do que se espera pelos atletas. Mas o clube se vê encurralado: como recusar uma oferta de R$ 15 milhões, devendo meses de salários atrasados à funcionários e jogadores? Não há clima para recusa. Há obrigação de aceitar.
E a torcida, mais uma vez sofre com isso, por ver uma jovem promessa criada no clube atuar por outro, do mesmo país, e tendo posteriormente a chance de também ser vendido e projetado por este clube, e não o seu formador.
Resta ao torcedor aguardar, aguardar e torcer, para que ventos melhores levem o clube a um horizonte mais calmo, tranquilo, que não traga mais as tormentas cotidianas, e que, não obrigue a instituição a se desfazer de seus atletas de qualquer modo, apenas para quitar pendências momentâneas.